Uma casa bem-humorada e com muita história para contar
Matéria publicada no Jornal O Retrato em 07 de março de 2014. Link direto aqui.
Há quem ame e quem odeie o estilo kitsch, porém não há dúvidas de que ele tem ganhado força no universo da decoração e se torna mais presente no dia a dia do que as pessoas imaginam, embora nem sempre seja reconhecido pelo nome.
A principal característica dessa tendência é o exagero e o uso excessivo de elementos, como diversos quadros em uma mesma parede ou a mistura de vários estilos em um mesmo ambiente. “É essa relação com o exagero que muitos associam ao brega. No entanto, na maioria das casas é comum verificar elementos considerados kitsch como pinguins de geladeira, anões de jardim, flores artificiais ou até mesmo imitações de obras de arte. Isso não significa que a pessoa tenha mau gosto para decorar, pois estamos lidando com cultura de massa”, afirma o arquiteto Lisandro Piloni.
Para aqueles que não têm receio em exagerar na decoração, o profissional dá dicas de como usar determinados elementos: “Se a intenção é algo kitsch, deve-se exagerar na quantidade e variedade de cores de almofadas, por exemplo, ou ainda, pintar uma parede com cor forte e acrescentar diversas molduras de fotografias de diferentes épocas. Se forem objetos bem escolhidos, podem sim ter seu ponto positivo de destaque na decoração”, ensina Piloni.
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